quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Essa sede interminável que gruda minha língua no céu da boca já dura dias.
Teu líquido mal toca minha áurea quem dirá meu corpo inteiro. Não desejo mais
teus lençóis umedecidos de silêncio e dó. A necessidade é de algo que me
embriague por completo, uma fisgada na alma estralando no ritmo dessa ilha
triste. A balada dos náufragos, afogados meio mortos de amor. Seria assim por
todo o sempre, se não fosse por esse impotência de abrir os lábios grudados e
gritar do céu ao mar o repúdio que por ti tenho.

3 comentários:

Gabriel Abreu disse...

=/
realmente,
raiva, é algo que sinto constantemente!

adorei.. bom foi isso que eu entendi ... =p
continue escrevendo, adoro!

Unknown disse...

Hm, não sei se é raiva não, senti mais foi uma vontade incontrolável, um misto de desejo e repúdio, mas não raiva não... Mas posso estar errado, ne. De qualquer forma,
gostei muito! Parabéns!

beeijos

Xande Lunardelli disse...

nem tenho o que falar... faz algumas semanas que eu nao passo de blog-em-blog e que nao venho aqui, e realmente voces estao todas evoluindo! as fotos me impressionam muito mesmo!
esse texto, pelo que entendi, eh um grito desesperado por alguma coisa, qualquer coisa que seja, que me tire da rotina. beijos a todos! e continua humilhando!
saudades