terça-feira, 26 de agosto de 2008

lampejo de consciência

eu tava em cima de uma pedra com um sorriso ridículo, lacrimejando pelo
vento que como um fio de nilon cortava a imundice acinzentada. cinza pela
fuligem de cada cigarro batido, cada cuspe e a lama daquela aventura rural.
sopro a sopro cavoucava meu sistema e varria as frustrações da noite anterior.
me sentia a Rose. E o Jack? tava bebendo cerveja do outro lado da cidade, hip
hip uha! com coxas masculinas cheias de areia e sono.

3 comentários:

cássia guerra disse...

Eu estava lá quando esse texto veio a ti e o transcrevestes em palavras. E que belas palavras, permita-me dizer!
Continua sempre, Mah!
Beijos

Andrei Meurer disse...

você que é toda inusitada, toda surpresinha!




eu gosto quando as pessoas me dão frio na barriga.

sara castillo disse...

que isso,
banca a rose e deixa o jack afundar.